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domingo, 2 de junho de 2013

Com as gotas do tempo


Assim me vou, tomado por sensações
Aquelas que me dizem sobre minhas pretensões.
Sou assim porque escolhi e não por quis.
Somos assim porque existe alguém que nos diz.
Deveria ser o ser humano ser cruelmente entendido?
Dolorosamente compreendido e escutado?
Para que no passado seja sujado e estuprado em seu direito de ser vivido.
Mantido a despeito de todos menores...
Somos seres livres e devemos promover e fomentar liberdade.
Devemos rechassar toda a forma de expressão preconceituosa e impune.
Valorizar a sincera e suntuosa situação de estado de beldade,
Que é viver em colaboração e comunhão e em oposição à impunidade.
Precisamos de franqueza e coragem para enfrentar a destreza dos ludibriantes.
É condicionante que troquemos em nossos motores o tal óleo lubrificante.
Para que num futuro próximo não tenhamos a insatisfação de viver uma situação decepcionante.
Nossa vida depende disso: 
de sermos atentos ao tempo e à criança.
O tempo aonde iremos viver. 
Onde iremos ficar e como iremos morrer.
Assim, talvez, seremos completos e passíveis no ato da temperança.

pps

sábado, 16 de fevereiro de 2013

[...] e de acordo com meu tempo

Senti meus pés na grama
Firmes como botas lunares
Olhando para o céu o drama
E a falta que me faz o lugares

É como se a via láctea não fosse nossa casa
Senti a mistura do ódio e adoção
Hoje os sentidos do mundo tornaram-se brasa
Mas unicamente para uma comoção.

Quero que diga isso
O nosso mundo é próprio e feliz
É suficiente e nos diz
E o restante é o que nos quer o serviço

Quero calar-me diante de tod@s
Quero ser eu por um dia mais
Tolero tudo o que a vida me traz
Mas não me deixe pensar que tudo que eu fiz por você e por nós, seja só mais um tônus atoa; mais pastor que apregoa; mais um espinho que ferroa, sem ao menos questionar minha pessoa.

Sejamos livres de nós
Viverei junto com vós
E quando tudo estiver perdido
Lembraremos que no final, tudo ficará bem. "Sempre existe uma luz"

Pps



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Trilhos



Tendo iniciado o blog foi possível perceber em mim uma atitude curiosa que se assemelhou a um misto de tentativa e coragem ao enfrentar o branco dos campos e o pulsar do “prompt” nos textos. A atitude, apenas, por si só mostra, também, que sou uma pessoa comum: “[...] and after all we're only ordinary men [...]”.
Esperei e acreditei, e em algum momento, poder fazer isso periodicamente, mas no período da criação (do blog) disse: meu tempo anda cada vez mais curto!!. Disse, mas sem pensar. O tempo é relativo, e ao mesmo, distribuído de maneira bem mais democrática que o saber ou o conhecimento.
Atualmente, é possível que eu entenda melhor as horas que há algum tempo atrás se foram. Isto parece ambíguo, no entanto é uma forma de dizer que as mudanças acontecem e ocorrem mesmo que decidamos lutar contra, e o tédio, passou a ser um aliado; um querer para o devir; algo que só se explica com o próprio tempo e não é nada que não seja passível de caricaturas. "Passado no presente, na onda do futruro,". (HENRIQUE; SHIGEAKY, 2011)*. aTech não seja mais capaz [...]
Continuo muito ansioso para retomar o mundo blogueiro, pois funciona! – até certo ponto. A gente nunca sabe quando alguém lerá o que foi escrito e publicado, mas sabe que certamente será lido. E quanto a esvaziar a mente, não é bem como pensava, no entanto, funciona no sentido de que é possível escrever; soltar um pouco de si para si e para os outros, ou seja, possui um efeito interessante do ponto de vista psicológico.
Sinceramente o blog continua com a mesma finalidade: a de servir de repositório particular e coletivo de “avulsidades” mentais e são para os momentos toscos e poucos ou, talvez apurados e diversificados. Não sei. Sei que continuarei à minha maneira, conservando a inércia e ritmos com os quais posso lidar.

Agradeço àquel@s que participam juntamente, que contribuem, distribuem e atribuem.

Desta vez a música a ser escutada, mas não apenas escutada, e sim, também, ouvida é:
Nude de RadioHead. Clique para ver e ouvir... 
* Fragmento de uma música escrita pelo Kenji Henrique, musicada e tocada por Carlos Shigeaky.
Obrigado.
Thank`s
Muchas  gracias

pps